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A defesa de José Maria Marin afirmou, no primeiro pronunciamento aos jurados do 'Caso Fifa' no Tribunal Federal do Brooklyn, que quem tomava as decisões no futebol brasileiro era Marco Polo del Nero. E ainda comparou o ex-presidente da entidade a uma "criança que só completa o time, sem, no entanto, jogar de verdade".

De acordo com o site Globoesporte.com, o advogado americano que lidera a defesa de Marin, Charles Stillman, iniciou sua apresentação com uma analogia: "Vocês já viram crianças jogando futebol? Lá estão um bando de crianças tentando fazer gols e tentando se defender. Mas sempre tem algumas que não fazem realmente parte daquilo, que estavam fora, e só foram chamadas para completar o jogo".

Stillman se referia à forma como Marin assumiu. Quando Ricardo Teixeira renunciou, em março de 2012, Marin era o vice-presidente mais velho da CBF e deu início a uma espécie de 'mandato-tampão'. "Era sempre Del Nero quem tomava as decisões. Marin estava fora, estava à margem. Por isso peço que vocês voltem até a analogia que fiz: Marin era alguém que só completava o time", justificou.

De acordo com o advogado de Del Nero, José Roberto Batochio, todos os contratos da CBF no período investigado não foram assinados pelo seu cliente.

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