Reinaldo Rueda é uma incógnita para a diretoria do Flamengo: parte do time se reapresenta amanhã - GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO
Reinaldo Rueda é uma incógnita para a diretoria do Flamengo: parte do time se reapresenta amanhãGILVAN DE SOUZA/FLAMENGO
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No esporte, há uma conhecida expressão: o chamado "deixa que eu deixo", um lance em que ninguém vai na disputa da bola e o gol ou o ponto ficam com o adversário. No Campeonato Brasileiro, Botafogo, Flamengo e Vasco vivem situação semelhante: parece que não querem pegar a vaga na Libertadores da América.

Apesar de separadas por apenas um pontinho na tabela de classificação, as três equipes empacaram nas últimas rodadas e já começam a ver alguns rivais se aproximando perigosamente, caso do Bahia, a dois pontos do Botafogo e a apenas um de Flamengo e Vasco. Corinthians, Grêmio e Palmeiras já se garantiram na fase de grupos da competição continental.

BRIGA CONTRA A DEGOLA

De acordo com cálculos do matemático Tristão Garcia, do site infobola, o Santos tem 99% de chances de ficar com a última vaga direta. Na briga pelas duas restantes, além do trio carioca e do Bahia, aparecem Chapecoense, Atlético-MG, São Paulo e Atlético-PR (confira as chances de cada um no quadro). Os cálculos levam em conta o atual cenário, de G-7, já que o Cruzeiro, campeão da Copa do Brasil, também tem vaga assegurada à fase de grupos.

No entanto, ainda há a possibilidade de G-8 e até de G-9: se Grêmio ou Flamengo forem campeões das atuais edições da Libertadores da América (o time gaúcho está na decisão contra o Lanús, da Argentina) e da Sul-Americana (o Rubro-Negro carioca está na semifinal, na qual enfrenta o Junior Barranquilla, da Colômbia).

Na outra ponta da tabela do Campeonato Brasileiro, há a briga dos desesperados, que lutam para não cair à Segundona. Nesse caso, sete clubes tentam fugir das quatro vagas da morte: Atlético-GO, Avaí, Sport, Ponte Preta, Vitória, Fluminense e Coritiba (veja os cálculos da degola no quadro).

O Tricolor é o único carioca ameaçado, mas, segundo Tristão Garcia, o perigo não é dos maiores: somente de 4%. Uma vitória na segunda-feira, sobre a Ponte Preta, no Maracanã, já resolveria definitivamente o problema.

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