Rodrigo Caetano, diretor-executivo de futebol do Flamengo, concede entrevista coletiva após o treino, no Ninho do Urubu - Gilvan de Souza/Flamengo
Rodrigo Caetano, diretor-executivo de futebol do Flamengo, concede entrevista coletiva após o treino, no Ninho do UrubuGilvan de Souza/Flamengo
Por

No papel de bombeiro, o diretor-executivo de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, tenta controlar o fogo. As labaredas da crise, aos poucos, consomem o trabalho realizado no clube nesta reta final de temporada. Reinaldo Rueda, antes quase unanimidade, está queimado. A fim de dar uma satisfação que acalme a torcida, o dirigente se apresentou, ontem, para conceder entrevista, no Ninho do Urubu.

"São avaliações externas que passam a ser verdade. Rueda completou apenas três meses no clube na terça-feira. Sempre foi muito transparente. O abatimento não é só dele. Quem tem responsabilidade se abate. A forma de o Rueda atuar é de quem passa informação e depois exige que os atletas cumpram. Nós temos expectativa de que esse grupo responda", afirmou Rodrigo Caetano.

"Esse imediatismo é natural do futebol. Até o momento, o time não encaixou, devido ao pouco tempo de trabalho. Nosso sentimento é de indignação e frustração. Nossa campanha fora de casa é pífia, mas fizemos a 78ª partida. Teve muito pouco tempo para treinar. Podemos ter 84 jogos. É muita coisa. Esperamos que a gente consiga dar ao Rueda, na pré-temporada, tempo para consolidar o método dele", completou.

Ao fazer planos para o ano que vem com Rueda, Caetano evita jogar gasolina no incêndio. O futuro do clube, no entanto, passa pela definição das vagas na Libertadores. Se o Rubro-Negro ficar fora da competição, mudanças profundas podem acontecer, embora Caetano evite previsões pessimistas.

"Primeiro, identificamos necessidades e carências. Devemos ter saídas. Mas não fomos ao mercado ainda. A vaga na Libertadores é importante, mas vamos fazer o melhor time possível para qualquer competição. Como fizemos contratações, natural que busquemos contratações pontuais", disse.

Adriano, o Imperador, já se ofereceu para jogar de graça. "Certamente era desejo de ter estado aqui antes, mas não tem como responder agora", concluiu Caetano.

Você pode gostar
Comentários