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Depois de desafiar o Estado espanhol com um projeto separatista, o líder deposto da Catalunha, Carles Puigdemont, se apresentou às autoridades. Ele ficou sob custódia policial ao se entregar em uma delegacia em Bruxelas, na Bélgica, onde estava foragido desde o começo da semana. Em 24 horas, a Justiça local irá decidir se Puigdemont será preso enquanto tramita a sua extradição.

O grupo é acusado de rebelião, crime que pode levar a até 30 anos de prisão na Espanha, que havia emitido mandado internacional de busca e apreensão. A extradição pode levar dois meses e deve se misturar à eleição regional para a presidência da Catalunha, antecipada para 21 de dezembro. A Espanha enfrenta uma dura resistência à criminalização do líder separatista, apesar do amparo na Constituição, no Código Penal e do apoio de vizinhos europeus. Ontem, houve protestos na Catalunha. Puigdemont e seus aliados são responsabilizados pelo projeto separatista, que fez com que 43% do eleitorado fosse às urnas para votar em um plebiscito, no dia 1º de outubro.

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