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Antes da sessão decisiva, marcada para às 15h, a Comissão de Constituição e Justiça se reunirá, às 13h, para definir o parecer que norteará a votação em plenário. Segundo o presidente interino da Casa, André Ceciliano (PT), além das prisões, a comissão vai decidir se cabe ao parlamento opinar sobre o afastamento dos três deputados. Às 14h30, haverá reunião do Colégio de Líderes.

"Vamos usar a prerrogativa do artigo 267", explicou Ceciliano. Ele se refere ao artigo do Regimento Interno que estabelece que, em caso de prisão em flagrante de parlamentares, os deputados resolvem sobre a prisão. Serão necessários 36 votos (maioria da Casa) para livrar os acusados. O vice-presidente da Alerj, Wagner Montes (PRB), voltou de viagem para presidir a sessão.

O deputado estadual Rafael Picciani (PMDB) acredita na soltura de seu pai. "Tenho essa confiança, até pelos episódios anteriores em que essa Casa deliberou temas semelhantes", disse, citando como exemplo o caso do ex-deputado Álvaro Lins.

Em nota, a defesa do deputado Albertassi disse que ele está "certo de que vai provar sua inocência, e aguarda com tranquilidade a decisão do plenário da Assembleia Legislativa". A defesa de Picciani informou que seu cliente é inocente.

Em nota, Paulo Melo declarou que "uma simples análise no meu trabalho como parlamentar, bastará para provar que sempre votei contra a pauta dos empresários do transportes no Rio e defendi os interesses dos passageiros".

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