Por RAFAEL NASCIMENTO

O Ministério Público do Rio, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, denunciou 11 homens por suspeita de integrarem uma milícia em Duque de Caxias. Sete deles também foram denunciados pela morte dois entregadores de gás em setembro. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

Os denunciados atuariam como milícia privada pelo menos há cinco anos, para praticar crimes como de extorsão, roubo de carga e homicídio. Segundo as investigações, os líderes do grupo eram Pedro Paulo da Silva Figueiredo e Elton Souza Ignácio. Nilton Alves Soares, o Gordinho ou Super Choque, era o responsável por gerenciar o dinheiro do grupo. Cristiano Alves dos Santos Junior, vulgo Batata, fazia a cobrança dos moradores que não pagavam a 'taxa de segurança'.

Na 'guarda' armada atuariam Fabrício Correia e Fernando da Fonseca. Já Cirley Thales cobraria moradores. A área financeira contava ainda com Jorge Paulo Evangelista e Guilherme de Souza, que emprestavam dinheiro a juros ilegais aos comerciantes e moradores, além de participarem de roubos. Nos serviços de transporte, o responsável pelos mototáxis seria Lucas Gonçalves. Por fim, Jonathan Rodrigues seria um dos responsáveis pelos roubos de carga para a milícia.

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