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A saga dos Pérolas começou com uma incerteza. Na primeira partida perderam de 2 a 1 para o 7 de Abril, de Angra. "Mais uma vez, porém, aprenderam, humildemente, a erguer a cabeça diante das adversidades e não desanimaram. O troféu conquistado repercutiu até nos canais esportivos do exterior", comenta Novaes.

As famílias não se cansam se felicitá-los pelas redes sociais. Usam espaço de informática do hotel, reaberto para abrigar os atletas, que ocupam parte dos 36 cômodos. "Estão em festa na Favela Tokyo, onde eu morava, no Haiti", emociona-se Elison Ducé, revendo os dois chapéus seguidos que aplicou num jogo. "Luto por um sonho, que é jogar num grande clube e dar melhores condições à minha família no Haiti", afirma Elison, que treinou no Botafogo e saiu devido à pouca idade na época.

A formação do time costuma ser mesclada com jogadores brasileiros, como o centroavante Rafael Paty, o "paizão". Quem não levou jeito com a bola, encontrou outras atividades, como Solon, que virou roupeiro, e o treinador de goleiros, Paskal.

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