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O Governo do Rio gastou dinheiro embelezando e tornando mais confortável a Cadeia Pública José Frederico Marques, para acolher os presos da Operação Lava Jato. Mas, do lado de cá dos muros, nada foi feito para melhorar a vida de moradores e comerciantes que vivem no entorno do presídio. Segundo eles, a chegada dos "hóspedes" só aumentou o movimento de carros de luxo e o estacionamento irregular na Rua Célio Nascimento, em Benfica.

"Eu preferia quando era o BEP (Batalhão Especial Prisional, cadeia exclusiva para policiais militares), porque o movimento no meu restaurante era maior", garante Ricardo Ribeiro, 48, dono do Bar do Ricardo, em frente ao presídio. Ele reclama que os visitantes dos "hóspedes" não compram nada no seu estabelecimento. "Eles já chegam com as suas sacolas de coisas".

Já um morador, que preferiu não ter o nome citado, explicou que o perfil de visitantes mudou para melhor. "Agora, são pessoas bem arrumadas e perfumadas. É um público diferente do que a gente estava acostumado a ver por aqui". Além da Cadeia Pública, outras duas unidades prisionais funcionam no local.

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