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Do outro lado da fronteira, o policiamento também está em crise. De acordo com o repórter e fotógrafo da ABC, German Dam, há somente 12 pontos de controle do Exército venezuelano com a divisa brasileira, que dá acesso aos estados de Roraima e Amazonas.

"Atualmente, não temos tantas notícias de operações e apreensões como tínhamos entre 2010 e 2013, com prisões semanais. Não posso dizer que o tráfico de drogas diminuiu, mas não tenho muitas notícias de apreensões", opinou.

Josias Amaro, que trabalha como jornalista independente na fronteira com a Bolívia, também descreve que não há muito policiamento. "Há poucos postos e o Exército não atua muito na saída de produtos. A Bolívia vende armas não só para o Brasil, como para outros países, e esse comércio é altamente lucrativo. Além de pouco efetivo, há muitos policiais que deveriam combater mas se corrompem", destacou Amaro.

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