A Casa Fluminense está debatendo o Rio metropolitano e suas prioridades. A organização realizou neste fim de semana a décima edição do Fórum Rio- Convergências da sociedade civil para 2018 e chamou atenção e chama atenção para a redução das desigualdade territoriais, principalmente na Baixada.
Segundo relatório da instituição, a taxa média de homicídios entre os 13 municípios da Baixada Fluminense (55,8 a cada 100 mil habitantes) é praticamente o dobro do índice verificado no município do Rio de Janeiro.
Queimados possui a maior taxa do estado, são 134,8 mortes violentas contra 29,4 da capital. Paracambi, Itaguaí, Japeri e Nova Iguaçu completam time das piores cidades em segurança pública.
A taxa de homicídio de jovens negros atinge a pior marca em Nova Iguaçu, Japeri, Duque de Caxias e Itaguaí.
O relatório aponta também que falta dignidade. Dos cinco piores indicadores de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, com menos de R$ 140 por mês, quatro são cidades da Baixada: Japeri, Queimados, Belford e Magé.
O número de pessoas atendidas por serviço de esgoto também tem dois dos piores índices na região: Seropédica e Itaguaí. Neste quesito Nilópolis e São João de Meriti estão entre os melhores indicadores.
Guapimirim, Paracambi e Seropédica estão entre os piores serviços de abastecimento de água.
A coleta de lixo também é problema em Seropédica, Japeri e Magé.