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A população carcerária do Brasil ultrapassou a da Rússia em 2015 e se tornou a terceira maior do mundo. Segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), do Ministério da Justiça, em 2016 o número de presos chegou a 726 mil; em 2015, foram 698 mil. O país só está atrás dos EUA (2,1 milhões) e China (1,6 milhão), enquanto o número de vagas, estagnado, alcança apenas a metade.
A taxa de ocupação nas prisões saltou de 188% para 197% do início do ano passado em comparação a 2015. Na prática, nove em cada dez detentos vivem em unidades superlotadas. São 19 presos para 10 vagas.
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Em relação aos presos que não foram julgados, há 292 mil detentos provisórios para 118 mil vagas taxa de ocupação de 247%, enquanto para os condenados em regime fechado a taxa é de 161%.
"Ano que vem permitiremos que tornozeleiras viabilizadas por recursos federais possam ser utilizadas para prisões domiciliares e diminuir o número de presos provisórios", disse Jefferson de Almeida, do Depen.
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