Por
No dia 14 dezembro, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) assinou contrato com o banco francês BNP Paribas para receber empréstimo da União de R$ 2,9 bilhões. Com o dinheiro, foi pago o mês de outubro e o 13º salário de 2016. Mas o dinheiro não foi suficiente. Falta ainda o repasse de R$ 900 milhões desse empréstimo, que, estima-se, entre em caixa em janeiro. O que antes era dada como certa - a regularização do pagamento dos funcionários a partir de fevereiro - agora já não é mais garantida pelo governador.
E a solução encontrada pelo governo é vista com ceticismo pelo funcionalismo. "As soluções apresentadas pelo governo não resolvem a questão da arrecadação. Precisamos de regularização e o que o governo apresenta como solução são empréstimos que só aumentam o endividamento. E ainda apresentam a entrega da Cedae como condição para regularização dos nossos salários, o que é uma farsa. Antes era necessário entregar a Cedae, depois o empréstimo com o banco francês, agora a antecipação dos royalties do petróleo. A cada hora apresentam uma solução paliativa. E nenhuma delas resolve o problema", adverte.
Publicidade