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Uma das alternativas para resolver o problema de caixa do governo do estado seria a cobrança da dívida ativa, no valor de R$ 77 bilhões, aponta a integrante do Muspe, Deborah Fontenelle. Mas, ao contrário do que Pezão havia afirmado, o assunto não foi discutido. "Em reunião no dia 16 de novembro, o governador disse que ainda este ano trataria desse assunto (cobrança de devedores) na Alerj, mas nada aconteceu. Mais uma promessa descumprida. Esperamos que isso possa ser tocado no ano que vem o mais rápido possível", diz Deborah.
Conforme o governador Luiz Fernando Pezão informou ao DIA, o ano que vem deve ser melhor para as finanças do estado. "Além de todas as medidas que tomamos para reduzir custos, a arrecadação está subindo", disse Pezão.
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O governador acrescentou ainda que no início do ano, entrarão nos cofres do estado R$ 1 bilhão referente aos royalties do petróleo e ainda há a expectativa da securitização da dívida pública, que deve render mais US$ 1 bilhão, cerca de R$ 3,6 bilhões. Estes valores, segundo Mauro Osório, economista e professor da UFRJ, dá para pagar mais de uma folha de pagamento.