Vinicius Junior, atacante do Flamengo, posa para foto com torcedores em Buenos Aires, na Argentina
Vinicius Junior, atacante do Flamengo, posa para foto com torcedores em Buenos Aires, na ArgentinaFOTOS Gilvan de Souza/Flamengo
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Se chegou a hora de jogar todas as fichas, Vinicius Júnior surge como a aposta de Zico e de boa parte da torcida do Flamengo para buscar o título da Sul-Americana. O garoto, de 16 anos, entrou aos 28 do segundo tempo da primeira partida, vencida pelo Independiente por 2 a 1, e deu novo gás ao time. O técnico Reinaldo Rueda costuma dizer que o menino não renderia da mesma forma se começasse como titular. Quarta-feira, às 21h45, no Maracanã, porém, é tudo ou nada.
"O Vinicius Júnior tem entrado bem. Ele está merecendo (ser titular). Quando entra, o time é outro. Ele já é uma realidade para o Flamengo. Tem que ver se de início teria o mesmo rendimento. Porque, entrando no segundo tempo, ele pega a defesa cansada e aproveita bem isso por ser bastante veloz", afirmou o Galinho de Quintino, durante transmissão ao vivo no perfil dele numa rede social.
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A opinião de Zico reverbera em parte da torcida que, também pelas redes sociais, tem se manifestado a favor da escalação da joia como titular. E encontra eco ainda na crítica esportiva. Para Muricy Ramalho, ex-técnico do Flamengo e hoje comentarista de TV, Vinícius Júnior seria uma opção para furar uma possível retranca do Independiente, que joga pelo empate.
O garoto só foi titular cinco vezes pelos profissionais, três sob o comando de Zé Ricardo. Somente Rueda, no entanto, o deixou em campo por 90 minutos, nas duas vezes com times alternativos Paraná e Atlético-GO, jogo em que o menino fez dois gols.
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Como participou de apenas 36 dos 82 jogos disputados pelo Rubro-Negro nesta temporada, o atacante tem a seu favor sua reserva de gás. Outro que mostrou estar de fôlego renovado foi Everton. Recuperado de lesão muscular, substituiu Lucas Paquetá aos 12 da etapa final e passou a ser a válvula de escape da equipe. A tendência é que o camisa 22 seja titular na quarta.
Se Vinicius Júnior e Everton colocaram fogo na partida, Réver, ao abrir o placar de cabeça, manteve acesa a chama da esperança. O sonho da quebra do jejum de 18 anos de títulos internacionais continua muito vivo, apesar da vantagem argentina, que já rendeu até comemoração nas ruas de Avellaneda.
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"Acho normal (a comemoração). Eles ganharam o jogo. Se a gente tivesse ganho, iria comemorar. A gente os respeita, mas nada está definido. Na próxima quarta, a gente vai ver quem poderá comemorar mesmo", afirmou o capitão Réver, na chegada ao Rio.