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Por O Dia
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, na manhã desta quinta-feira, os deputados do PMDB, Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A denúncia afirma que há uma poderosa organização criminosa no PMDB fluminense ligada aos deputados, presos desde novembro preventivamente. Os promotores apontam dois esquemas criminosos: um envolvendo empreiteiras, como a Odebrecht, e outro com a Fetranspor. Outras 16 pessoas, a maioria empresários de ônibus e ex-dirigentes da Fetranspor, foram denunciadas na mesma ação.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - PARCEIRO - Votação na Alerj, Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, da PEC 47 que inclui a alimentação entre os direitos sociais da Constituição Federal, nesta terça-feira (19). Foto: Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia - Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia

O colegiado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidirá se acolhe a denúncia.
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O deputado Jorge Piccini, de acordo com a denúncia, teria recebido da Fetranspor R$ 49 milhões em cinco anos.
A ação contra os deputados é a primeira da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal (TRF2). No dia 29 de novembro, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer, negou a liberdade dos deputados. Anteriormente, a Alerj havia libertado os parlamentares.
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Para o ministro Felix Fischer, relator nos dois casos, não há flagrante ilegalidade para justificar a concessão de liminares para revogar as prisões. No caso do presidente da Alerj, Jorge Picciani, o ministro destacou que, ao contrário do que alegou a defesa, a decisão do TRF2 que permitiu a nova prisão está devidamente fundamentada.