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O Rio Ônibus e a Fetranspor assinalam que, a partir do contrato de concessão assinado no Município do Rio em 2010, foram feitos grandes investimentos na melhoria do serviço. Como exemplo, citam que os corredores BRS e BRT reduziram o tempo de viagem e, no caso dos BRTs, incluíram na frota veículos mais modernos, de maior capacidade e 100% climatizados.
Os operadores julgam que a quantidade de processos movidos pelo MP-RJ é de "baixa relevância se comparada ao tamanho da operação". "A média é inferior a um processo por empresa da Região Metropolitana", justificam. Culpam ainda a crise pelo envelhecimento da frota e frisam que a tarifa municipal está defasada. "As empresas perderam capacidade de investimento em manutenção e renovação da frota. Além disso, principalmente nas zonas Norte e Oeste, os ônibus enfrentam a concorrência desleal de kombis e vans".
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A SMTR diz que suas fiscalizações são direcionadas com o objetivo de fazer cumprir o Código Disciplinar do Serviço Público de Transporte de Passageiros por ônibus e coibir irregularidades. Segundo a pasta, os consórcios estão sujeitos a normas previstas em lei. O órgão acrescenta que as operações são planejadas a partir de denúncias recebidas na Ouvidoria e no canal 1756. O Detro, responsável pelas linhas intermunicipais, não respondeu.