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A cantina da Cadeia Frederico Marques, onde estão os presos da Lava Jato, está sob investigação do Ministério Público Estadual. O motivo é a ausência de licitação do estabelecimento.
O DIA apurou que há a suspeita de a cantina pertencer a um agente penitenciário, o que seria contra a lei, já que um servidor público não poderia assumir essa função.
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Sem licitação, o estabelecimento pode vender alimentos que não são autorizados, como empadas e biscoitos recheados aos internos. Esses alimentos são proibidos devido à facilidade de se esconder objetos em seu interior, como chip de celular e drogas.
Procurada, a Seap não quis confirmar se a cantina possui licitação e nem o nome do seu dono. Já por telefone, a assessoria disse que "o último processo licitatório de todas as cantinas foi realizado em 2015". No entanto, as licitações são referentes às cantinas já existentes. A lanchonete da Cadeia Frederico Marques foi inaugurada em maio deste ano, mesmo mês em que Cabral foi transferido de Bangu para o local.
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