Presidente da Riotur, Marcelo Alves (de costas) acompanha a vistoria da Capitania dos Portos e da Polícia Civil às 11 balsas que soltarão fogos na Praia de Copacabana
Presidente da Riotur, Marcelo Alves (de costas) acompanha a vistoria da Capitania dos Portos e da Polícia Civil às 11 balsas que soltarão fogos na Praia de Copacabana Severino Silva
Por Bruna Fantti
Na noite de hoje, as 11 balsas com 17 mil fogos de artifício que serão detonados no Réveillon da Zona Sul serão deslocadas da Ilha do Fundão para as praias de Copacabana e Flamengo. Ontem, os explosivos foram liberados pela Capitania dos Portos e pela Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos da Polícia Civil do Rio, durante vistoria.
Para a queima, haverá uma novidade: pela primeira vez os fogos não serão acionados manualmente e sim por um equipamento americano chamado 'máquina do tempo'. "A máquina é programada para acionar os fogos à meia-noite. O seu funcionamento é interrompido por uma chave de segurança. Duas pessoas vão ficar nas balsas para desligar a máquina em caso de alguma emergência", afirmou Marcelo Kokote, pirotécnico responsável pela queima de fogos, da empresa Vision Show. As máquinas do tempo já foram utilizadas em Sidney, Dubai e Londres e permitem explosões mais sincronizadas.
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Segundo Kokote, os fogos foram importados do Japão, China e Itália pela sua qualidade e o show terá bombas com desenhos variados, como do planeta saturno, sorrisos e corações. Outras terão o efeito "ghost shell", mudando de forma diante do público.
O capitão dos portos do Rio de Janeiro, Sérgio Salgueirinho, disse que a expectativa é de que 250 embarcações fiquem ao redor do cordão de isolamento no momento da virada no mar. A previsão é boa para o mar. "Não temos previsão de mar grosso nem de ventos intensos. Nossa expectativa é de que não haja impedimento meteorológico para prosseguir com o evento", disse ele.
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O presidente da Riotur, Marcelo Alves, acompanhou a vistoria e disse que a queima de fogos será a maior já realizada no Rio. O show contará com três drones que vão passar no meio dos fogos e transmitir ao vivo para os telões da praia as explosões. "Os telões vão transmitir ao vivo o novo ângulo, de cima para baixo, para que todo mundo acompanhe com uma música feita exclusivamente da queima de fogos", explicou.
Na manhã do dia 31 serão posicionadas as cinco balsas da queima de fogos da Praia de Icaraí, em Niterói, e as duas que serão usadas no réveillon da Praia do Flamengo, na zona sul do Rio. Assim como as de Copacabana, depois de preparadas, as balsas ficam isoladas, e nenhuma embarcação pode chegar a menos de 500 metros de distância.
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A queima de 25 toneladas de fogos irá proporcionar 17 minutos de espetáculo pirotécnico, a maior da história do Rio, sendo cinco minutos a mais que na queima anterior. "Pretendemos oferecer à cidade o maior e melhor Réveillon de todos os tempos. Buscamos parceiros para minimizar o investimento público e estamos trabalhando para ter um evento à altura da cidade", afirmou.
Ontem, à noite, teve show da Orquestra Tabajara no palco de Copacabana. Na Virada, serão nove atrações. No dia 6, haverá encontro de baterias de escolas de samba e blocos para encerrar a festa.
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