Crivella proíbe o uso de fogos com barulho na cidade do Rio
Crivella proíbe o uso de fogos com barulho na cidade do RioSeverino Silva/ARQUIVO O DIA - 2013
Por Bruna Fantti
Nas festas de final de ano o número de acidentes com queima de fogos aumenta em 45%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina. Os bombeiros afirmam que os acidentes ocorrem devido "ao manuseio errado do artefato pirotécnico, à não observação das instruções de utilização e ao uso em locais inadequados". Para quem pensa em levar fogos para Copacabana, é melhor desistir: desde 2009 é expressamente proibido soltar fogos nas areias de qualquer praia.
Também por lei, a venda só é feita em locais autorizados e é proibido o estoque em residência. A compra com ambulantes é vetada, mas mesmo assim, há comércio. Em São Gonçalo, a prefeitura apreendeu, na sexta-feira, 185 explosivos soltos além de 20 caixas de fogos fechadas com camelôs.
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Entre os anos de 2008 e 2016, o Ministério da Saúde registrou 4.577 internações de pessoas para tratamento por acidentes com fogos de artifício. No Rio, as internações estão aumentando devido a acidentes do tipo. No estado, o número de internações subiu de 29, em 2008, para 67, em 2016, um aumento de 131%, segundo o Ministério da Saúde. "As mãos e o rosto costumam ser as partes mais atingidas do corpo por estarem próximas aos fogos de artifício. Todo cuidado é pouco na hora de disparar o artifício", afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Carlos Henrique Fernandes.