
Rio - Maridos e mulheres de policiais mortos em combate terão direito à pensão integral da Previdência. O tópico, que consta do novo texto da Reforma da Previdência, será apresentado hoje a líderes de partidos da base aliada do governo Temer durante reunião na residência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O valor do benefício, segundo Arthur Maia, deve variar de acordo com o momento do ingresso do policial no serviço público.
Para policiais que começaram no serviço antes de 2003, por exemplo, valerão as regras anteriores, que garante a paridade e a integralidade do salário que recebiam. Para quem entrou no serviço entre 2003 e 2013, a reforma deve garantir que viúvas e viúvos recebam a aposentadoria por tempo de serviço a que o cônjuge tinha direito ao falecer. A medida vai valer para policiais rodoviários federais, policiais federais e policiais civis.
A mudança atende à demanda de 21 parlamentares ligados à área de Segurança Pública, conhecida como "bancada da bala". "A relatoria foi extremamente condescendente com os policiais", disse.
De acordo com o deputado, a chamada emenda aglutinativa da reforma se resumirá a quatro pontos-chave: a retirada de qualquer menção a trabalhadores rurais, a garantia da manutenção do benefício de prestação continuada, o chamado BPC, a redução do tempo mínimo de contribuição de 25 para 15 anos e a inclusão do novo artigo que beneficia viúvas de policiais.