
Horário: 22h
Enredo: Bravos Malês! A Saga de Luiza Mahin
Compositores: Samir Trindade, Telmo Augusto, Fernandão, Girão, Marco Moreno, Marcelão da Ilha e Thiago Meiners
Jejê-Nagô ôôô
Ilumina meu caminhar
Diziam meus ancestrais na infinita imensidão
Voduns são a matiz da criação
Fui batizada Luiza, vi a fúria do invasor
Eu sou a virtude de Daomé
No meu sangue, a minha fé, bravura pra enfrentar
Coragem norteando o meu destino
Aprisionada aos porões no além-mar
Ô saudade que navega em águas claras
Fortaleza de um nobre coração
Salvador, então "africanizada"
Negra herança, raiz do meu chão
Lutar, para sempre lutar
À luz de Allah, a insurreição
Na pele, a força que inflama a negritude
Na revolta, atitude, pela libertação
Um grito por igualdade, orgulho dos ancestrais
A chama que persiste é esperança
Mesmo traída não me calarei jamais
A raça não se curva a chibata
Poesia eternizada nos meus ideais
Bate o tambor, um canto ecoa!
Ô kolofé, kolofé malê
Incorpora minha alma africana
Alegria é resistência, faz o sonho florescer