Turquia - O governo da Turquia bloqueou as redes sociais do país, tais como Facebook, Twitter, Instagram e Youtube, para evitar publlicações que "aumentassem o caos" após o atentado no aeroporto Ataturk, na capital Istambul. Na manhã desta quarta-feira, autoridades confirmaram que o número de mortos subiu para 41, entre eles 13 estrangeiros, além de três agressores suicidas, anunciou nesta quarta-feira o escritório do governador da cidade.

Muitos usuários estão com dificuldades para se conectar, apesar de as autoridades não confirmarem um bloqueio total, citam jornais internacionais como o "Le Monde." Um vídeo divulgado na noite desta terça mostra um homem-bomba se detonando no aeroporto.
Sem dar mais detalhes sobre as nacionalidades, o escritório confirma, além disso, 239 feridos, dos quais 109 já tiveram alta, informou a instituição em seu site. Dos 41 mortos, 37 já foram identificados, dos quais dez são estrangeiros e três têm dupla nacionalidade, precisa o comunicado, enquanto 19 corpos já foram entregues a suas famílias. Além disso, 130 pessoas seguem sob tratamento em diversos hospitais da cidade, enquanto 109 já receberam alta.
O comunicado não atribui responsabilidades ao atentado, mas durante a madrugada o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, afirmou que "os primeiros indícios apontam para o Estado Islâmico" como autor do massacre.
O ataque aconteceu às 18h50 GMT (15h50, em Brasília), quando três terroristas armados com fuzis e com explosivos atacaram a entrada do terminal de voos internacionais do aeroporto, dispararam de forma indiscriminada e acabaram morrendo. O aeroporto, o maior de Istambul, foi fechado durante cinco horas mas foi reaberto durante a madrugada e está voltando lentamente à normalidade, embora vários voos sigam cancelados ou atrasados.