Rio - A morte do dançarino do programa "Esquenta", Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, ganhou destaque em veículos de comunicação nos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. A imprensa internacional destacou ainda a incidência dos protestos dos moradores do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, Zona Sul do Rio, onde o corpo do jovem foi encontrado, há apenas dois meses do início da Copa do Mundo.
A rede de televisão CNN afirmou que a morte de DG "põe em questão a política de controle da segurança na cidade" faltando dois meses para a Copa do Mundo. A proximidade da competição também ganhou relevãncia na edição eletrônica do New York Times. O site afirmou que "o morro do Pavão-Pavãozinho no bairro turtístico de Copacabana viveu um dia de violência com a morte de pelo menos duas pessoas".

O canal árabe de notícias Al Jazeera destacou que "o fato ocorreu há apenas 100 metros do local das competições aquáticas dos Jogos Olímpicos de 2016".
O jornal francês Le Figaro foi enfático ao dizer que "os moradores do Pavão-Pavãozinho expressaram raiva e tristeza com a morte do dançarino no protesto da noite de terça-feira".
Entenda o caso
Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como DG, foi encontrado morto nos fundos de uma creche no Morro Pavão-Pavãozinho nesta terça-feira. Moradores afirmam que o jovem foi atingido por policiais dentro da creche Solar Menino de Luz após ser confundido com um criminoso.
Durante o protesto, o homem identificado como Edilson da Silva dos Santos, 27 anos, acabou morto durante a ação policial no Pavão-Pavãozinho na noite desta terça. O governador Luiz Fernando Pezão determinou empenho total à Policia Civil na investigação dos dois casos.