Rio - A Prefeitura do Rio realizou nesta terça-feira, em Copacabana, na Zona Sul, a primeira operação de ordenamento urbano que vai tirar das ruas vendedores ambulantes não autorizados. A ação conta com o apoio de 100 guardas municipais e 15 fiscais da Coordenadoria de Gestão do Espaço Urbano (Cgeu) da Secretaria Municipal de Fazenda, além de 34 viaturas, incluindo motocicletas.

De acordo com a Guarda Municipal, foram presas cinco pessoas. Entre os detidos, estão dois senegaleses que estavam com mais de 120 pares de óculos escuros pirateados na orla, altura do posto 5. A dupla foi conduzida para a 13ª DP (Ipanema). Na ação, a equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos acolheu quatro pessoas em situação de rua.
"Vamos realizar a operação em outras áreas também, chegando até Santa Cruz. Vamos coibir o comércio ambulante irregular, uma vez que já foi comprovada a relação entre o roubo de cargas e o comércio ambulante sem autorização", destacou o secretário de Ordem Pública, Paulo Amendola.

A proposta da Prefeitura do Rio é retirar das ruas os ambulantes irregulares e promover a criação de Feiras, que acolherão os trabalhadores. A ação foi acompanhada pela comandante da Guarda Municipal do Rio, inspetora geral Tatiana Mendes; pelo coordenador da Cgeu, Eduardo Furtado; pelo superintendente da Zona Sul, Marcelo Maywald; e pela secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher.
"A Guarda Municipal vai ocupar toda a cidade do Rio de Janeiro para promover o ordenamento do espaço, respeitando sempre o outro, deixando livres as áreas de ir e vir. Os guardas municipais são orientados a desenvolver as atividades para garantir esse direito, mas sempre com equilibrio e cortesia", afirmou a inspetora Tatiana.
Também presente na ação, o presidente da Associação de Ambulantes de Copacabana, Pedro Mota, apoiou a iniciativa da Prefeitura. “ Vim aqui agradecer aos guardas e aos fiscais, pois os ambulantes irregulares faziam uma concorrência desleal até para nós, que trabalhamos legalmente, com nota fiscal, produtos legais”, concluiu.