Como espetáculo de televisão, para acompanhar em casa, mesmo que reconhecidos os esforços das emissoras e profissionais encarregados da sua transmissão, os desfiles das escolas de samba, a cada ano, se transformam em uma atração ainda mais monótona e desinteressante.
De nada tem adiantado avançar nos detalhes, especialmente técnicos, e nem mesmo reconhecer o empenho de narradores e repórteres em buscar diferenças, porque não tem como não se repetir ao longo de um curso dos 75 minutos destinados a cada agremiação. Em se tratando da TV atual, da velocidade e dinamismo que ela passou a exigir, metade desse tempo já seria exagerado.
Algo que, pela frente e interesses envolvidos, terá que sofrer alterações. Ou na duração ou na sua cobertura. E muito pior e mais sonolentos que os desfiles no Rio e São Paulo, está sendo a mesmice que SBT e Band tem repetido de Salvador. Uma pobreza que deu pena. E atrações, neste ano, limitadas a Claudia Leitte, Harmonia do Samba e Bel Marques. Foi de doer ou de pagar pecado.
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