Rio - Responsabilizar este ou aquele pelas estreias malsucedidas do Datena e Milton Neves, no último domingo, seria uma enorme injustiça. Não cabe a ninguém fazer isso. Os erros verificados se devem a uma série de fatores, em nenhum momento observados ou respeitados, mas originados de um só: a Band, em sua atual fase, cometer o atrevimento de duas estreias, ao vivo, num único dia, emendadas uma na outra e que consumiram quase metade da sua grade. Deu no que deu. Tragédia anunciada.
E mais: na televisão que conheço e trabalhei por tanto tempo, a véspera de qualquer estreia sempre foi de muito trabalho. Dia inteiramente reservado para a gravação do último piloto, revisão dos VTs, afinação de detalhes, reunião final com a equipe, enfim, os sempre necessários ajustes de última hora. Tudo que a Band não fez nos lançamentos dos novos programas do Datena e Milton Neves.
Repito: jogar, individualmente, na conta ou costas de um só o estrago cometido será sempre a maior das sacanagens, mas em toda e qualquer estreia, concentração e soma de esforços são o mínimo que se exige.
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