Ao utilizar essa linha de crédito, o contribuinte, além de mostrar a falta de educação financeira, também pode perder rendimento. Por isso, é preciso ter cuidado
Por
Rio - Muitas instituições financeiras oferecem os serviços de antecipação da restituição devida pelo governo aos contribuintes. É correto e vale a pena antecipar? Ao utilizar essa linha de crédito, o contribuinte, além de mostrar a falta de educação financeira, também pode perder rendimento. Por isso, é preciso ter cuidado. Os endividados, quando utilizam essas ferramentas, apenas estão remediando o problema do descontrole financeiro, que voltará com mais força no futuro.
Para pedir a antecipação aos bancos, os contribuintes devem ter a certeza de que tudo está correto na declaração entregue ao governo. Caso apresente problemas, ela pode cair na malha fina da Receita Federal. Em razão disso, a antecipação só vale a pena para os que estão realmente precisando com urgência do dinheiro. O primeiro passo é fazer uma pesquisa nos bancos. A disputa pelos clientes é tão grande que as taxas cobradas flutuam muito entre as instituições financeiras.
Iluminação Pública
Publicidade
Comprei, não recebi!
Alguns problemas
Publicidade
Telefone mudo
DÚVIDAS FREQUENTES
Publicidade
Atualmente há mais de 60 milhões de brasileiros em situação de superendividamento, com dívidas que comprometem mais de 30% da renda mensal líquida. A crise econômica aliada a uma maior facilidade de acesso ao crédito, bem como, uma cultura consumista e mau gerenciamento do orçamento são as principais causas deste fenômeno. Entretanto, quanto mais facilitado for o acesso ao crédito, maiores serão os juros cobrados pela remuneração do capital emprestado, já que o mesmo visa reduzir o risco do empréstimo. Para incentivar ações de educação financeira e prevenir o superendividamento, a Câmara dos Deputados analisa uma proposta que altera o Código de Defesa do Consumidor e amplia os mecanismos de transparência nos contratos de consumo, estimulando a negociação de dívidas e incentivando práticas de crédito. Enquanto isso não ocorre, a Defensoria Pública tem buscado a renegociação direta das dívidas com as partes envolvidas, que negociam prazos e descontos, possibilitando que o consumidor consiga sair do vermelho.
Comentários