Segurados terão direito a receber atrasados, mas vão ter que pagar Imposto de Renda sobre o valorARQUIVO
Por MARTHA IMENES
Publicado 19/03/2018 03:00

Os mais de 304 mil aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS no Estado do Rio de Janeiro que perderam o prazo para fazer a prova de vida - que acabou em 28 de fevereiro - devem correr contra o relógio para não ter o benefício cancelado definitivamente. Quem não atualizou os dados no primeiro prazo, relativo ao ano de 2017, teve o benefício suspenso. Agora, esse grupo terá mais 90 dias para evitar o cancelamento do pagamento.

Em primeiro lugar, o segurado que se aposentou há menos de um ano ou já fez a prova de vida nesse mesmo período não tem com o que se preocupar. Mas quem está fora desses grupos precisa ir, o quanto antes, ao seu banco pagador com documento oficial com foto. Lá, terá de regularizar a situação e reativar o pagamento.

Sem isso, após o bloqueio, o benefício fica na mira de ser definitivamente cancelado. "Para ser reativado não é preciso ir à uma agência do INSS", adverte o advogado Herbert Alencar, do escritório Cincinatus e Alencar.

"Um dos maiores entraves para os aposentados foi o deslocamento até as agências bancárias para fazer a prova de vida. Muitos sequer sabiam que tinham que fazer esse recadastramento", comenta Alencar.

O INSS esclareceu que o procedimento para o recadastramento dos segurados e pensionistas continua sendo realizado normalmente ao longo do ano. Todo segurado que recebe benefício do INSS precisa fazer a comprovação de vida.

Cada banco trata o prazo para comprovação de vida da forma mais adequada à própria gestão. Há instituições que utilizam a data do aniversário do beneficiário, outras usam a data de aniversário do benefício e há aqueles que convocam o cliente um mês antes do vencimento da última prova de vida realizada.

A comprovação de vida, também conhecida como renovação de senha, é um procedimento obrigatório para evitar pagamentos indevidos de benefícios. No ano passado, 112.729 benefícios foram suspensos/cessados, gerando uma economia de R$ 1,2 bilhões aos cofres do INSS.

EM TODO BRASIL

Dos mais de 34 milhões de beneficiários do INSS, quase 32 milhões já tinham feito a comprovação de vida nos bancos pagadores de seu benefício para efetivar o procedimento.

Algumas instituições financeiras que possuem sistemas de biometria estão usando essa tecnologia para a comprovação de vida nos terminais de autoatendimento.

O procedimento é obrigatório para todos os beneficiários do INSS que recebem seus pagamentos por meio de conta corrente, conta poupança ou cartão magnético nos bancos.

 

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Daniel Castelo Branco
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