Julio Cesar, goleiro do Flamengo, no jogo de despedida no Maracanã contra o América-MGSTAFF IMAGES / FLAMENGO
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Rio - As cenas da despedida de Julio Cesar emocionaram aos que as assistiram, independentemente de serem ou não torcedores do Flamengo. O abraço em Juan no fim do jogo foi o epílogo perfeito. Ambos representam uma espécie em extinção, a dos ídolos que constroem suas histórias confundindo a própria pele com a camisa do clube que defendem. Infelizmente no futebol moderno esses heróis são cada vez mais raros e isso se deve à rotatividade, ao tal futebol de negócios. Loco Abreu, por exemplo, se gaba de ter atuado em 26 clubes. Nilton Santos só vestiu duas camisas, do Botafogo e da seleção brasileira. Hoje, no mesmo Campeonato Brasileiro, um jogador pode dentro do regulamento defender clubes rivais. O torcedor tem medo de se apegar e depois se sentir traído, se volta para o clube e seus símbolos. Julio Cesar voltou para fechar um ciclo e deixou uma lição. Uma equipe sobrevive à falta de títulos, mas não a ausência de ídolos.

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FLUZÃO HEROICO NO MARACANÃ
O Fluminense começou empurrando o Cruzeiro para dentro da própria área e vinha bem no jogo. Mas sofreu um duro golpe ao ver Gilberto expulso de campo logo aos 15 minutos do primeiro tempo por uma entrada intempestiva sobre Sassá. O Cruzeiro não soube tirar partido da superioridade numérica e acabou levando o gol de Pedro, aos 3 minutos do segundo tempo, que determinou a vitória tricolor. Os mineiros pressionaram, mas Gum, o destaque do jogo, comandou a resistência. Merecidamente, deu Fluzão: 1 a 0.
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