Rio - Após quatro anos de crise e forte recessão econômica, com recuo histórico do Produto Interno Bruto (PIB), contração da economia e alta do percentual de desemprego, o Brasil começa e se recuperar e a mostrar que os próximos meses serão de retomada do crescimento e de melhorias para a população. Especialistas chegaram a classificar essa crise como a "mais longa e profunda recessão desde o começo do cálculo do PIB, em 1947". Mas como não há mal que dure para sempre, uma hora a maré vira. Principalmente em se tratando de um país com um povo batalhador, honesto, empreendedor e cheio de esperança como o Brasil.
A partir do primeiro semestre de 2017 começamos a observar uma ligeira alta no PIB (1%), depois de oito quedas consecutivas nos trimestres anteriores. Esse resultado abriu uma janela de confiança, já que o PIB é considerado um dos indicadores mais relevantes da macroeconomia, pois mensura a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. Resumindo: quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo. O país também criou mais empregos. No segundo semestre de 2017, houve um aumento de 9,1% comparado ao ano anterior.
Mas, apesar do cenário mais positivo, o futuro da economia ainda era cercado de incertezas. Durante todo o ano passado, muitos economistas se mantiveram apreensivos para decretar que aquela era uma tendência de retomada do crescimento e consideravam que ainda era muito cedo para decretar o fim da crise. Os índices positivos, no entanto, se mantiveram ou melhoraram, e outros aspectos se mostraram cada vez mais favoráveis. Houve safra recorde de grãos, e o setor agropecuário foi um dos impulsionadores dessa melhora; a inflação apresentou queda de 1,56% (primeiro semestre de 2017); a taxa de juros apresentou redução, e houve crescimento das exportações.
O barril de petróleo subiu cerca de 20%, e a expectativa é que exista fôlego para subir ainda mais. Com isso, as petroleiras já começam a retomar os investimentos, e o estado aumenta sua perspectiva de arrecadação com royalties e participações especiais nos próximos anos.
O momento inspira confiança, mas o país precisa de todos nós para permanecer nessa trajetória. Que a gente mantenha nosso ímpeto de luta, que as mudanças positivas nos hábitos de consumo permaneçam (poupar mais, estocar em promoções) e que continuemos solidários e vigilantes. Depois de toda tempestade vem a bonança. Agora chegou a hora de seguir em frente!
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