Rio - Um deslizamento de pedras interditou no domingo a Ponte Velha, que liga a Estrada da Barra da Tijuca à Avenida Ministro Ivan Lins, na Zona Oeste do Rio. No final da tarde, o acidente causou retenções no trânsito, na altura do Elevado do Joá. Funcionários da Secretaria municipal de Obras seguiam trabalhando na construção de um muro de contenção até o fim da noite. De acordo com informações do secretário da Casa Civil, Paulo Messina, a via poderá estar liberada ao tráfego já pela manhã desta segunda-feira. Apesar do otimismo, nem Messina nem a Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio) afastaram a possibilidade de novos deslizamentos.
Por causa do acidente, enormes rochas foram parar no meio da Ponte Velha. Não houve feridos, mas a cena assustou moradores da região, que postaram fotos nas redes sociais. Por causa dos transtornos, o município cogitou a possibilidade de a via ficar fechada durante um mês. A Prefeitura do Rio deve continuar fazendo estudos e obras no local para evitar novos problemas.
Trânsito
Por conta do fechamento do trecho, foi implantada uma estratégia especial de trânsito ontem. A ponte que liga a Avenida Armando Lombardi à Estrada da Barra da Tijuca recebeu um esquema de mão dupla. Uma alternativa era desviar pela Estrada das Canoas. No final da tarde, os reflexos no trânsito foram inevitáveis para quem entrava ou saia da Barra da Tijuca.
"A gente fez uma operação, ali, ao longo do dia. O acidente interferiu na saída da Barrinha e no acesso do Itanhangá, sim. Fizemos mudanças no trânsito. A gente ainda está com uma operação lá (às 20h). A liberação do trânsito na segunda-feira (hoje) vai depender do andamento das obras", disse Joaquim Diniz, diretor de Operações da Companhia de Engenharia de Trânsito (CET-Rio).
"A zona de influência das obras foi monitorada durante a execução do empreendimento e após a sua finalização. Nesse período, não foram identificadas quaisquer movimentações", diz a nota.
A secretaria diz ainda que técnicos da RioTrilhos e da Concessionária RioBarra estiveram, neste domingo, no local em que ocorreu o deslizamento e descartaram, preliminarmente, qualquer influência das obras da Linha 4 com o incidente. E ressalta que a emissão de qualquer comentário sobre o tema antes do laudo conclusivo é uma especulação.
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