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Por Lucas Cardoso

A manutenção preventiva do carro pode reduzir riscos na estrada e no orçamento. Segundo o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa), os acidentes causados por falha mecânica matam 40 mil pessoas por ano. Por isso, os motoristas devem ficar atentos a reparos necessários, a fim de garantir o bom funcionamento do veículo. É como diz aquele antigo ditado popular: é melhor prevenir do que remediar.

"Uma vez ignorada, a condição ruim do automóvel pode colocar o motorista em diversas situações perigosas. Muitas pessoas postergam a vistoria querendo economizar, mas alguns cuidados com o carro podem render um grande alívio ao orçamento dos donos de veículos", diz Ruan Carrati, gerente de pós-venda da Auto Iguaçu (Volkswagen).

O profissional explica que o valor da manutenção pode aumentar até dez vezes mais se a visita ao mecânico for negligenciada. "A troca da correia dentada de um carro popular como o Volkswagen Gol fica em torno de R$ 349 (incluindo a mão de obra). Contudo, se o reparo não for feito no prazo estipulado pela montadora e a correia se romper, o estrago pode danificar o motor. Nesse caso, o valor total do conserto pode subir para cerca de R$ 3.500", comenta Carrati.

Para Sidney de Oliveira, supervisor de pós-venda da CAOA Drako, os proprietários devem ficar atentos a alguns fatores que podem comprometer a durabilidade de diversas peças do automóvel. "Circular por ruas esburacadas ou sobre lombadas e valetas em alta velocidade e, até mesmo, transportar carga excessiva interferem na vida útil dos componentes da suspensão. Entre eles, os amortecedores", adverte Silva. Ele explica que o correto é passar pela lombada em baixa velocidade e com as duas rodas dianteiras tocando simultaneamente a pavimentação.

Revisão após três anos pode prolongar a vida útil do veículo
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Pode não parecer, mas carros com mais de três anos de vida precisam visitar a oficina a cada 10 mil km rodados. É o que alertam profissionais da área. "Veículos mais velhos costumam ter mais problemas, portanto é ideal levá-los ao mecânico com frequência", comenta Sidney de Oliveira, supervisor de pós-venda da CAOA Drako.
Durante revisões em concessionárias, alguns itens passam sempre por avaliação. São eles: bateria, compartimento do motor, eixos, faróis, filtros, freios, iluminação do veículo (externa e interna), limpadores de vidros, pneus e os itens que fazem parte do sistema de arrefecimento, tais como bomba d'água, mangueiras e ainda o radiador.
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Segundo Ruan Carrati, gerente de pós-venda da Auto Iguaçu, a checagem rotineira de todos esses itens mantém o carro funcionando em perfeitas condições. "Existem planos de revisões programadas para quem já perdeu a garantia de fábrica do veículo. Com essa programação, o proprietário consegue se organizar e pagar menos pelas checagens", conta o profissional.
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Fique de olho no líquido de arrefecimento
Uma boa parte dos problemas nos sistemas de arrefecimento se deve à falta de aditivo no líquido. De acordo com Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, o proprietário é responsável, na maioria das vezes, pelo funcionamento irregular dos componentes do conjunto.
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"É fundamental fazer a troca do líquido do sistema de arrefecimento dentro do período recomendado pela montadora do veículo (em média, a cada dois anos) e utilizar a proporção correta entre água e aditivo", conta.
Nakata afirma que a função do líquido é oferecer a proteção anticorrosiva das peças metálicas que entram em contato com a água, prolongando a vida útil de itens como sensores térmicos, válvulas termostáticas e sensores de temperatura.
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