Linha 2019 ganhou novos para-choques e grade frontal. Abertura em forma de 'C' abriga luz de neblina - fotos divulgação
Linha 2019 ganhou novos para-choques e grade frontal. Abertura em forma de 'C' abriga luz de neblinafotos divulgação
Por Lucas Cardoso

Rio - O Ford Ka 2019 mudou pouco em relação a sua linha linha anterior. Na versão mais básica do hatch, a 1.0 SE, as alterações são ainda mais sutis. Mas isso não é um ponto negativo. Longe disso. Com os mesmos ajustes estéticos na dianteira e traseira vistos nas configurações mais caras, o modelo mais barato tem uma das melhores relações custo-benefício da categoria. Além disso, ficou mais seguro graças à adoção de materiais mais resistentes na sua estrutura.

Durante uma semana e pouco mais de 350 quilômetros, o DIA testou a versão mais barata do Ka, que custa R$ 45 mil. O hatch da Ford não fez feio. Ao volante, a configuração de entrada surpreende pelo bom acerto de suspensão, que transmite algumas imperfeições. Mas nada que incomode quem está na cabine.

Outro ponto positivo do modelo é o bom desempenho do já conhecido motor 1.0 de três cilindros, capaz de gerar 85 cavalos e 10,7 quilos de torque. Ligeiro em acelerações e bem em retomadas, o modelo é divertido de guiar e, para completar, econômico. O 'popular' fez 9,1 km/l abastecido com etanol e sempre com o ar-condicionado ligado.

No atual momento de extinção dos carros manuais, o novo câmbio de cinco marchas mais leve da versão SE foi outro motivo de alegria. Com engates precisos e curtos, a transmissão é de fácil adaptação e tem bom escalonamento das posições. A direção elétrica agrega ainda mais valor ao hatch de entrada.

Modelo recebeu novo câmbio manual de cinco marchas. Mais leve, o sistema possui novos elementos que deixaram o carro mais esperto - divulgação

Ergonomia

Apesar de não contar com ajuste de profundidade do volante, não é difícil de encontrar uma boa posição para guiar o pequeno Ka. Os bancos, que contam com nova padronagem de revestimento, possuem ajuste de altura para o motorista. Diferente das versões mais caras, o modelo não ganhou o painel de instrumentos atualizado. Contudo, o sistema possui computador de bordo e bons grafismos.

ACABAMENTO INTERNO SIMPLES

O acabamento interno é bem simples e compatível com a proposta de modelo de entrada. Mas o plástico tem bom aspecto e não apresenta rebarbas ou parafusos aparentes. Além dos itens já citados, a versão de entrada traz ar-condicionado, direção elétrica, dock com USB, airbags frontais, ABS com EBD, Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, travas e vidros dianteiros elétricos, banco traseiro bipartido e rodas de 14 polegadas com calota. Para ampliar a segurança, o modelo também traz cinto de três pontos e encosto de cabeça para todos. 

O ajuste fino dos engenheiros é perceptível no isolamento acústico do hatch da Ford. Mesmo nas altas rotações do três cilindros, a passagem de som para o interior do carro foi bem baixa. Infelizmente, essa versão não vem com o multimídia Sync3 que equipa as versões mais caras. O 1.0 SE traz só o justo sistema de som MyConnection. O equipamento até permite conexão com o smartphone para músicas e ligações. Mas por R$ 2.500 a mais ou comprando a versão SE Plus, de R$ 48.490, o cliente leva o multimídia e outros itens, como duas portas USB no console, faróis de neblina, vidros traseiros e retrovisores elétricos, sensor de estacionamento traseiro e rodas aro 15 com calotas.

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