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Por O Dia

O mercado de usados registrou um crescimento de 7% n a comparação do primeiro bimestre de 2018 e o mesmo período deste ano, apontam dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). Só em janeiro e fevereiro foram comercializados cerca de 2,28 milhões de veículos. Porém, com tantas opções de modelos disponíveis no mercado, como escolher um modelo e evitar dor de cabeça? Para responder a essas perguntas, O DIA procurou especialistas do setor e reuniu dicas para reduzir o risco de problemas depois da negociação.

"Logo que sai da concessionária, os carros costumam perder até 20% do seu valor em um ano. Após esse período, esse número costuma se estabiliza em 3% ou 4% a cada 12 meses dependendo da marca. Por isso, quem deseja comprar um carro seminovo deve considerar fatores como a conservação e a procedência do automóvel", explica especialista do setor automotivo, Maurício Feldman.

Em primeiro lugar, segundo o profissional CEO de uma empresa intermediadora de vendas de carros usados e seminovos, a lataria e a condição do interior podem indicar se o antigo proprietário cuidava bem do veículo. Arranhões, amassados, mau cheiro, couro em mau estado e aspecto ruim das partes plásticas são alguns dos sinais de que o carro pode não ser tão bom negócio.

Segundo Ana Maria, gerente de marketing da Distac Automóveis, além de mostrar como o vendedor ou proprietário cuidava carro, o estado do interior do veículo pode indicar um possível golpe. "Em transações entre particulares e em lojas com má reputação, uma das tentativas mais comuns de valorizar um veículo é alterando a sua quilometragem. Porém, esse tipo de farsa pode ser identificada quando o estado dos pneus, volante, manopla do câmbio, bancos e interior em geral, não condiz com esse dado", explica.

Ainda de acordo com a especialista, uma forma de evitar esse tipo de problema é comprar em concessionárias e lojas maiores que costumam ter um processo rigoroso para a venda de seminovos e usados. 

Outra dica importante é pedir para fazer um test-drive. Para os especialistas, a medida pode mostrar problemas não visíveis como ruídos produzidos por peças soltas, mal funcionamento do sistema de ignição, motor, entre outros. "Quando há dúvida na compra do carro, o test-drive serve para sacramentar o negócio", garante Paulo Marchetti, CEO da ComparaOnline, marketplace de seguros e produtos financeiros, também indica a checagem do seguro auto antes de comprar um seminovo.

"Pensando em seguro auto, existem dois perfis de quem vai comprar o seminovo: quem já possui um veículo e irá trocar, costuma verificar os valores nas seguradoras antes, porém, a situação é inversa quando o novo dono não possui apólice vigente", conta Marchetti.

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