Fiat Argo Trekking Anti it re tatiaeli perei ines aut re octusIn st Catum dium vivenih ilicatiqua peres? - fotos Lucas Cardoso
Fiat Argo Trekking Anti it re tatiaeli perei ines aut re octusIn st Catum dium vivenih ilicatiqua peres?fotos Lucas Cardoso
Por Lucas Cardoso
Rio - Os hatchs aventureiros vem surfando a mesma onda criada pelos SUVs. Visual mais robusto, maior altura em relação ao solo e desenvoltura para terrenos menos amistosos, são alguns dos predicados divididos, dadas as devidas proporções, com o segmento dos utilitários. Mas o trunfo dos 'pequenos' aventureiros, que já teve momentos melhores, está no preço menor e na praticidade das suas dimensões mais compactas.
O Argo Trekking da Fiat é um dos novos integrantes desse segmento. Vendido por R$ 59.990, o hatch aventureiro oferece a maior altura em relação ao solo da categoria (21 cm). Em comparação com a versão Drive 1.3, que serve de base, o modelo ficou 4 cm mais alto. A distância em relação ao solo maior veio de alterações no conjunto de suspensão e a troca dos pneus tradicionais por modelos de uso misto. Para se ter uma ideia, Onix Activ, Sandero Stepway, Ka FreeStyle e HB20X, têm, em média, dois centímetros a menos de vão livre.
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Mas não é só isso. O Argo Trekking como qualquer outro modelo do segmento de aventureiros aposta no visual exclusivo e robusto. A receita inclui molduras plásticas em toda extensão inferior do carro e caixas de roda, além de elementos exclusivos: rack de teto 'fake' — sem capacidade de carga —, ponteira esportiva no escapamento, aerofólio integrado a adesivos. Há também teto e retrovisores em preto brilhante. 
Por dentro, o modelo traz a mesma proposta de design exclusivo, quando comparado ao restante da linha. O teto é escurecido, bancos tem padronagem diferente, com logo alusiva a versão e costuras em laranja. Já o painel tem acabamento em cinza. As alterações agregam ao interior do argo, que já é bem resolvido.  
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Para conhecer o desempenho do modelo na prática, O DIA avaliou o aventureiro da Fiat durante uma semana. Foram pouco mais de 270 km percorridos em trecho misto (cidade e estrada). Nesse trajeto, o conhecido motor 1.3 FireFly de 109 cavalos e 14,2 quilos de torque mostrou força suficiente para superar os obstáculos comuns da cidade, como ultrapassagens, subidas e retomadas. E quando o terreno não ajudou, os pneus de uso misto garantiram aderência necessária.
Apesar da altura maior em relação ao solo, o comportamento do Argo Trekking em curvas do modelo no período de avaliação foi sóbrio. Nada de rolamentos exagerados da carroceria. No quesito absorção, a suspensão reforçada com novas molas e amortecedores melhorou o bom desempenho já visto nas outras versões do modelo e superou bem as imperfeições do solo.
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Diferente do primeiro contato com o modelo, no evento de lançamento, em Mogi das Cruzes (São Paulo), o isolamento acústico do hatch parece ter melhorado. Mesmo quando o motor foi mais solicitado, a invasão de som na cabine não chegou a incomodar. Com os vidros fechados, inclusive, fica difícil até de ouvir a barulheira comum dos centros urbanos, como é no Rio. 
A relação do diferencial encurtada para compensar o diâmetro diferente da roda e do pneu, que ficaram mais largos e altos, foi outro acerto da engenharia da Fiat. A estratégia da marca garantiu que a versão aventureira tivesse o mesmo desempenho das demais versões com o motor 1.3. 
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No quesito visual, a opção pela inclusão de molduras em preto fosco, aerofólio integrado e ponteira esportiva, deixam o modelo mais agressivo. As escolha pelos adesivos na lateral, traseira, teto acompanham a proposta. Os emblemas da Fiat escurecidos, tanto na dianteira quanto no volante, e os bancos com padronagem exclusiva também são acertos. Mas o adesivo no capô parece exagerado. No mais, as alterações promovidas pela versão causam impacto positivo no hatch aventureiro. 
O nível de equipamentos do Argo Trekking faz do modelo uma ótima opção em custo-benefício. O modelo sai de série com central multimídia com tela de sete polegadas, capaz de espelhar smartphones via Android Auto e Apple CarPlay, vidros elétricos, computador de bordo, direção elétrica, ar-condicionado e painel instrumentos com tela de TFT de 3,5 polegadas.
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Há ainda retrovisores elétricos com função tilt-down e coluna de direção com regulagem de altura. A versão avaliada também incluía os únicos opcionais do modelo: rodas de liga leve de 15 polegadas (R$ 1.590) e câmera de ré, com gráficos de rota (R$ 700). Juntos, os dois itens custam R$ 2.290, o que eleva o valor do modelo para ainda competitivos R$ 61.280.
Ficha técnica
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Preço: R$ 59.990
Motor: 1.3 flex, 4 cilindros em linha, dianteiro, transversal
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Potência: 109 cv (e)/ 101 cv (g)
Torque: 14,2 kgfm (e) / 13,7 kgfm (g)
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Câmbio: manual de cinco marchas
Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,8 s
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Velocidade máxima: 173 km/h
Dimensões: 4,00 m de comprimento, 1,56 metro de altura, 1,72 metro de largura, 2,52 m de entre-eixos e porta-malas de 300 litros