Serão três versões. Uma se chamará Prestige, outra será o Prestige Plus. E por fim, o pacote Black terá bancos em Alcântara - Divulgação
Serão três versões. Uma se chamará Prestige, outra será o Prestige Plus. E por fim, o pacote Black terá bancos em AlcântaraDivulgação
Por O Dia

Quando o Audi Q3 começou a ser fabricado no Brasil, em 2016, já era um SUV defasado. Além disso, alguns itens acabaram deixando-o um tanto quanto "menos premium", como a ausência de acabamento macio nas portas e boa central multimídia. Bem, o modelo nacional foi descontinuado, e a Audi inicia a história da nova geração com o Q3 importado da Hungria.

Durante o fim do ciclo de vida do modelo brasileiro, a marca focou no irmão Q5 (que chegou a emplacar o dobro de unidades do Audi Q3 em setembro e outubro). Mas tudo indica que o Q3 voltará a ser o mais vendido em 2020, contando com uma versão "modinha" Sportback que não tem data para chegar.

Para o nosso primeiro contato com o novo Q3, a Audi importou algumas unidades pré-série da Alemanha, com motor 1.5 turbo e câmbio automático de sete marchas — para mostrar como o modelo será na prática. Quando vier da Hungria, em fevereiro, o terá o nosso conhecido 1.4 turbo de 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de seis. Sim, este é o mesmo conjunto mecânico do Volkswagen Tiguan. A unidade testada não tem paddle shifts para trocas de marchas sequenciais atrás do volante, mas o húngaro terá.

O acerto de suspensão deve mudar. No asfalto poroso e castigado da Chapada dos Guimarães, o Q3 passa imperfeições do solo para a cabine - mas nada que incomode. Saindo das lombadas, se mostra tanto quanto duro, principalmente no eixo traseiro multilink. Vale lembrar que esta unidade não passou por processo de regionalização, e foi habilitada para circular nos belos tapetes que os alemães chamam de rodovias.

A potência do motor 1.5 turbo é bem próxima ao 1.4 que teremos no Brasil, mas a unidade alemã traz mais recursos. Pode, por exemplo, desligar dois cilindros em velocidades de cruzeiro para reduzir o consumo de combustível. O motor alemão mostra elasticidade, e funciona bem com o câmbio automático.

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