Segundo a prefeitura, a paciente foi atendida, e a médica Karla Leite de Oliveira, passou todas as orientações ao acadêmico (que está no último período de medicina)Rafael Barreto / PMBR
Por O Dia
Publicado 08/06/2021 13:17 | Atualizado 08/06/2021 15:24
Belford Roxo - A Prefeitura de Belford Roxo em nota oficial, nesta terça-feira (08/06), explicou uma situação ocorrida nesta semana, no Hospital Municipal de Belford Roxo, quando uma paciente reclamou e denunciou que foi atendida por homem (médico acadêmico), e que ao receber as receitas do pós-atendimento, a mesma tinha o carimbo de uma médica. A Prefeitura de Belford Roxo informou que a paciente foi à unidade dizendo que queria um atestado médico. O caso era apenas de atendimento ambulatorial, e não de emergência. Ela foi atendida, e a médica Karla Leite de Oliveira, passou todas as orientações ao acadêmico (que está no último período de Medicina), e foi verificar um caso mais grave no hospital.
Pelos fatos registrados pela prefeitura, a paciente na sequência, começou a gravar e a falar alto. O atendimento e todos os procedimentos médicos foram feitos dentro dos preceitos legais da profissão. O diretor médico do Hospital Municipal, o ortopedista Carlos Morelli, disse que também esteve na delegacia acompanhando a mulher que foi registrar queixa. Morelli destacou que o estagiário não estava sozinho, pois quatro clínicos, dois ortopedistas e dois pediatras também estavam no plantão. Moreli esclareceu ainda que o hospital é um polo de estágio da Universidade Iguaçu.
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Ainda na nota oficial, a prefeitura informou que de acordo com o Conselho Regional de Medicina do estado do Rio de Janeiro (Cremerj): “Os acadêmicos de medicina podem e devem participar da rotina de clínicas e hospitais desde que sejam supervisionados por um médico com registro regular no Conselho Regional de Medicina do Estado. Os estágios médicos são previstos por lei e permitidos desde o primeiro período de faculdade. Quando sob supervisão, o estudante pode coletar informações do paciente, examiná-lo e até escrever a receita, sendo que esta só terá validade após ser devidamente avaliada, assinada e carimbada pelo médico responsável”
NOTA OFICIAL – PREFEITURA DE BELFORD ROXO
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"A Prefeitura de Belford Roxo informa que a paciente chegou ao Hospital Municipal dizendo que queria um atestado médico. O caso era apenas de atendimento ambulatorial, e não de emergência. Ela foi atendida e a médica Karla Leite de Oliveira passou todas as orientações ao acadêmico (que está no último período de medicina) e foi verificar um caso mais grave na unidade.
A paciente começou a gravar e a falar alto. O atendimento e todos os procedimentos médicos foram feitos dentro dos preceitos legais da profissão.
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O diretor médico do Hospital Municipal, o ortopedista Carlos Morelli, disse que também esteve na delegacia acompanhando a mulher que foi registrar queixa. Morelli destacou que o estagiário não estava sozinho, pois quatro clínicos, dois ortopedistas e dois pediatras também estavam no plantão. Moreli esclareceu ainda que o hospital é um polo de estágio da Universidade Iguaçu.
De acordo com o Conselho Regional de Medicina do estado do Rio de Janeiro (Cremerj) “Os acadêmicos de medicina podem e devem participar da rotina de clínicas e hospitais desde que sejam supervisionados por um médico com registro regular no Conselho Regional de Medicina do Estado. Os estágios médicos são previstos por lei e permitidos desde o primeiro período de faculdade. Quando sob supervisão, o estudante pode coletar informações do paciente, examiná-lo e até escrever a receita, sendo que esta só terá validade após ser devidamente avaliada, assinada e carimbada pelo médico responsável."
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