Publicado 04/08/2021 15:18 | Atualizado 04/08/2021 15:22
Belford Roxo - O caso do sumiço dos três meninos de Belford Roxo, desde o dia 27 de dezembro de 2020, foi parar no Comitê contra o Desaparecimento Forçado das Nações Unidas (ONU). O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) denunciou a questão, nesta terça-feira (3/8), e pediu uma investigação. As vítimas são: Alexandre da Silva, de 10 anos; Fernando Henrique, de 11 anos; e Lucas Matheus, de 8 anos.
As crianças foram vistas pela última vez em uma feira do bairro Areia Branca, em Belford Roxo. Elas desapareceram depois de saírem para brincar num campo de futebol próximo ao condomínio onde moravam, no bairro Castelar.
“Esta denúncia pretende apontar a necessidade de uma investigação firme e objetiva do Estado sobre o caso. Trata-se de um desparecimento forçado que pela Convenção Internacional para Proteção de todas as Pessoas contra o Desaparecimento forçado deve investigar e exigir do Brasil uma resposta”, expressou Rita Corrêa Brandão, do Ibase, que integra a coordenação do MNDH-RJ.
No documento enviado em português e em inglês, o MNDH insta para que o Estado brasileiro se manifeste sobre o assunto e destaca que das mais de 80 mil pessoas desaparecidas no Brasil em 2019, 40% seriam crianças e adolescentes, conforme dados do Anuário de Segurança Pública.
“Essa denúncia será para que o caso seja incluído no relatório periódico desse comitê e para solicitar providências investigatórias, tendo em vista que os meninos desapareceram há mais de sete meses e até agora o caso não foi elucidado. O desaparecimento forçado é uma grave violação de direitos humanos e do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que prevê o direito à vida, e também da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz que ‘todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e À segurança pessoal’”, observou o advogado do MNDH Carlos Nicodemos.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Uma das linhas de investigação seria a suposta participação de traficantes no desaparecimento dos garotos.
As crianças foram vistas pela última vez em uma feira do bairro Areia Branca, em Belford Roxo. Elas desapareceram depois de saírem para brincar num campo de futebol próximo ao condomínio onde moravam, no bairro Castelar.
“Esta denúncia pretende apontar a necessidade de uma investigação firme e objetiva do Estado sobre o caso. Trata-se de um desparecimento forçado que pela Convenção Internacional para Proteção de todas as Pessoas contra o Desaparecimento forçado deve investigar e exigir do Brasil uma resposta”, expressou Rita Corrêa Brandão, do Ibase, que integra a coordenação do MNDH-RJ.
No documento enviado em português e em inglês, o MNDH insta para que o Estado brasileiro se manifeste sobre o assunto e destaca que das mais de 80 mil pessoas desaparecidas no Brasil em 2019, 40% seriam crianças e adolescentes, conforme dados do Anuário de Segurança Pública.
“Essa denúncia será para que o caso seja incluído no relatório periódico desse comitê e para solicitar providências investigatórias, tendo em vista que os meninos desapareceram há mais de sete meses e até agora o caso não foi elucidado. O desaparecimento forçado é uma grave violação de direitos humanos e do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que prevê o direito à vida, e também da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz que ‘todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e À segurança pessoal’”, observou o advogado do MNDH Carlos Nicodemos.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Uma das linhas de investigação seria a suposta participação de traficantes no desaparecimento dos garotos.
O MNDH
O Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH) é um movimento organizado na Sociedade Civil, sem fins lucrativos, fundado em l982. A motivação principal para o seu surgimento, como iniciativa popular, no cenário brasileiro foi de reação à violações sistematizadas de direitos básicos para a realização da dignidade humana, tanto de iniciativa pública quanto privada, sustentadas na impunidade.
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