Por parroyo

A balança comercial brasileira iniciou julho com superávit (exportações maiores que importações) de US$ 1,289 bilhão. O resultado deveu-se a US$ 4,234 bilhões em exportações e US$ 2,945 bilhões em importações. Com o saldo positivo, o déficit acumulado no ano caiu de US$ 2,4 bilhões para US$ 1,2 bilhão. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A média diária exportada em julho, que corresponde ao valor negociado por dia útil, ficou em US$ 1,058 bilhão, crescendo 17% na comparação com o mesmo mês de 2013. Os responsáveis foram itens semimanufaturados e básicos, com alta respectiva de 32,9% e 31% nas vendas. Do lado dos semi-industrializados, vendeu-se mais ferro e aço, açúcar bruto e couro e peles de animais. No caso dos básicos, aumentou o comércio de soja e café em grão, petróleo bruto, minério de cobre, carne bovina e bovinos vivos.

As exportações de industrializados caíram 3,9% no período, segundo o critério da média diária. O motivo foram reduções nas vendas de plataforma de produção de petróleo e gás, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, veículos de carga, autopeças e etanol.

Nas importações, a média diária ficou em US$ 736,3 milhões, 25,4% inferior à de julho do ano passado. O Brasil importou menos combustíveis e lubrificantes (queda de 58,1%) veículos automóveis e partes (32,6%), equipamentos mecânicos (25,1%), borracha (23,2%), siderúrgicos (21,1%) e aparelhos eletroeletrônicos (18,5%).

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