Por lucas.cardoso

São Paulo - O ex-presidente e ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva, discursou na noite desta sexta-feira, em ato a favor do governo de Dilma Rousseff na avenida Paulista, em São Paulo. A chegada do ex-presidente causou tumulto. Lula subiu no carro de som e discursou para cerca de 400 mil pessoas, segundo os organizadores.

Lula acenou para o povo, falou sobre os atos contra o governo e orientou sobre a necessidade de união. O ex-presidente também afastou a possibilidade de comparação ou de disputa por espaço com a oposição. "O País precisa voltar a crescer e ter uma sociedade harmônica que entenda que a democracia é a convivência das diferenças. Não quero que aqueles que votaram no Aécio votem em mim. Quero que a gente aprenda a conviver de forma civilizada. Eu não quero diminuir eles para subir, eu quero subir para ficar junto com eles", disse o ministro Chefe da Casa Cívil.

Segundo organizadores%2C manifestação já tem a participação de mais de 380 mil pessoasReprodução Twitter %40donajejel

Cercado de seguranças, Lula foi ovacionado pelas pessoas com gritos de "Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula". O ex-presidente não evitou o assunto que movimentou o noticiário essa semana. "Eu aceitei participar porque falta dois anos para terminar o mandato da Dilma e é tempo suficiente para crescer. Eu perdi três eleilções e, em nenhum momento, vocês me viram ir para a rua protestar contra quem ganhou. Eles acreditaram que iam ganhar e não aceitaram a derrota. Faz um ano e três meses que eles estão atrapalhando a presidente Dilma a governar este País", bradou Lula.

Também marcaram presença o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de São Paulo, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha. Em discurso em frente ao Masp, o presidente do PT chamou o ex-presidente Lula de "ministro da esperança".

A assessoria de imprensa do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) rechaçou a afirmação de Padilha de que os manifestantes de domingo pró-impeachment tiveram acesso a metrô gratuito.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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