Por lucas.cardoso

Brasília - A Justiça Federal em Curitiba determinou nesta terça-feira a indisponibilidade dos bens do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da mulher dele, Cláudia Cruz, do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada e mais dois investigados. Ne mesma decisão, o juiz Augusto César Pansini, da 6ª Vara Federal em Curitiba, determinou a quebra sigilo fiscal de Cunha desde 2007.

Força-tarefa da Lava Jato acusou Cunha de improbidade administrativaLula Marques / Agência PT

A decisão foi baseada no pedido feito nesta segunda-feira pela força-tarefa dos procuradores da Operação Lava Jato pedem que Cunha seja condenado à devolução de R$ 20 milhões, montante referente a valores movimentados em contas não declaradas no exterior, além da suspensão dos direitos políticos por dez anos. Se condenada, a mulher de Cunha deverá devolver o equivalente R$ 4,4 milhões por ter sido beneficiada por valores depositados em uma das contas

O pedido de abertura da ação de improbidade questão não foi decidida pelo juiz. A questão será decidida após manifestação da defesa de Cunha.

Leia mais: 

Conselho de Ética aprova relatório que pede cassação de Eduardo Cunha

'Nenhum dos senhores manda nessa nega aqui', diz Tia Eron


Você pode gostar