Por clarissa.sardenberg

Brasília - O presidente Michel Temer participará nesta quarta-feira do desfile cívico-militar de 7 de setembro, em comemoração à independência do Brasil. Ao lado de ministros e autoridades, ele vai acompanhar da tribuna presidencial as apresentações de estudantes, bandas militares, tropas motorizadas e viaturas das Forças Armadas. Somente nesta terça-feira, quando retornar da viagem à China, Temer dará a última palavra sobre a presença da família presidencial e o uso da faixa. Se houver possibilidade de ambiente hostil, isso poderá afastá-los do local.

Será o primeiro evento aberto ao público do qual o presidente vai participar depois de tomar posse. Na semana passada, horas depois de assumir definitivamente o cargo, ele embarcou para a China, onde participou da cúpula de líderes do G-20, de encontros bilaterais e de uma reunião com investidores estrangeiros.

Ensaio geral do desfile cívico-militar de 7 de setembro na Esplanada dos MinistériosAgência Brasil

Na condição de comandante supremo das Forças Armadas, Temer vai autorizar o general de divisão César Leme Justo, comandante militar do Planalto, a dar início ao desfile, que logo no início terá a participação de atletas civis e militares, entre eles um olímpico. Ainda não está decidido se Temer chegará ao palanque no tradicional rolls royce presidencial ou em algum veículo fechado, nem se ele utilizará a faixa presidencial, que, segundo o Palácio do Planalto, estava desaparecida até o último dia 17.

A princípio, a primeira-dama, Marcela, e o filho Michelzinho também estarão ao lado de Temer durante o desfile, que está marcado para começar pontualmente às 9 horas. Temer deverá estrear na quarta-feira a faixa presidencial, que foi motivo de grande polêmica por conta das notícias de que, primeiro, a faixa tinha sumido e, depois, de que o broche que compõe a faixa, embora tudo estivesse intacto, estava fora do lugar. A joia, que teria sumido, foi supostamente achada depois, embaixo do móvel onde deveria estar guardada. O mistério deverá ser desvendado pela Polícia Federal, a quem foi pedida uma averiguação dos fatos.

Temer, que vinha evitando expor a mulher, já mandou preparar um gabinete no terceiro andar do Planalto, o mesmo usado por Marisa Letícia quando Lula era presidente, para que ela o ocupe, para começar a atuar na área social de seu governo.

Ela aturará no programa por enquanto batizado de "Criança Feliz", coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Este programa está em fase final de preparação e será lançado ainda em setembro, com o objetivo de beneficiar cerca de quatro milhões de crianças de zero a quatro anos, atendidas pelo Bolsa Família.


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