Por thiago.antunes
Brasília - Os procedimentos de entrada na Câmara dos Deputados serão revistos, afirmou o presidente da Casa, Rodrigo Maia, em entrevista à Rádio Estadão. Quarta-feira, o plenário foi invadido por grupo de manifestantes favoráveis a uma ‘intervenção militar’, gerando danos ao patrimônio. Os 51 integrantes foram presos.

Maia os classificou como “baderneiros”. Os manifestantes, que não tinham uma liderança, se dividiram e entraram por portas diferentes, dificultando o trabalho da segurança.
Por isso, segundo o deputado, a Câmara pensa em reforçar a segurança e o procedimento de revista das pessoas que quiserem entrar na Casa. Ele admitiu também que os detectores de metais da Câmara falharam e que tem informações de que armas entraram no plenário.

Invasores hostilizam Waldir Maranhão%2C que presidia sessão na quartaLuis Macedo / Câmara dos Deputados

Os equipamentos serão consertados e todos deverão se submeter a eles. “Não vejo nenhum problema de as pessoas passarem pelo detector de metais, inclusive parlamentares”, disse Maia.

O deputado disse que os manifestantes estavam em Brasília desde o feriado de terça-feira, mas a Câmara não foi aberta. Maia afirmou que a invasão não comprometeu os trabalhos dos deputados, mas foi simbólico “de um ato muito grave”.