Por lucas.cardoso

Brasília - A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, enviar a segunda denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer à Câmara dos Deputados, conforme determina a Constituição. O placar da votação está em 6 votos a 1 pelo envio, contrariando pedido feito pela defesa do presidente.

Até o momento, votaram pelo envio da denúncia o relator, ministro Edson Fachin, além de Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Ricardo Lewandowski. O julgamento continua para a tomada de mais quatro votos dos ministros.

Dias Toffoli abriu divergência e entendeu que a Corte poderia analisar sobre os fatos contra o presidente ocorreram durante o mandato.

A autorização prévia para processar o presidente da República está prevista no Artigo 86: “Admitida a acusação contra o presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade”.

O julgamento foi motivado por um pedido feito pela defesa de Temer. Inicialmente, o advogado Antônio Claudio Mariz, representante do presidente, pretendia suspender uma eventual denúncia em função da abertura do processo de revisão da delação do empresário Joesley Batista, dono da JBS. Na quinta-feira, após o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot enviar a denúncia ao STF, Mariz entrou com outra petição e pediu que a peça seja devolvida à PGR.

Para o advogado de Temer, as acusações referem-se a um período em que o presidente não estava no cargo. De acordo com a Constituição, o presidente da República não pode ser alvo de investigação sobre fatos que aconteceram antes de assumir a chefia do governo.

Supremo Tribunal Federal (STF)Marcelo Camargo / EBC

Os meninos também sofrem com estereótipos, que enfatizam sua força física e independência, o que pode torná-los mais suscetíveis à violência, ao abuso de substâncias e ao homicídio.

Embora haja uma aceitação crescente das meninas que querem se vestir ou agir como meninos - particularmente na Bélgica, China, Índia e Estados Unidos -, existe uma "tolerância quase nula para os meninos" que rejeitam os papéis de gênero típicos, indicou o estudo.

"Os meninos que desafiam as normas de gênero por sua vestimenta ou comportamento foram considerados por muitos entrevistados socialmente inferiores", e com frequência sofreram bullying, foram provocados e espancados, acrescentou.

"Descobrimos que as crianças em uma idade muito precoce - desde as sociedades mais conservadoras até as mais liberais -, rapidamente internalizam este mito de que as meninas são vulneráveis e os meninos são fortes e independentes", disse Robert Blum, diretor do Global Early Adolescent Study.

"Esta mensagem está sendo constantemente reforçada em quase todos os casos, por irmãos, colegas de classe, professores e pais", disse.

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