Brasília - A campanha contra a febre amarela nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo resultou, até agora, na vacinação de 3,9 milhões de pessoas. O número representa 19,2% do público total de 20 milhões que era esperado para imunização nos dois estados.
O Rio de Janeiro vacinou 1,2 milhão de pessoas, o que equivale a 12% do público-alvo. Em São Paulo, foram 2,7 milhões ou 26% da expectativa. O Ministério da Saúde tem como meta imunizar 95% dos 23,8 milhões de habitantes desses dois estados e da Bahia. Os três estão no foco das ações por terem registrado ocorrências em áreas pouco usuais, como em proximidades de aglomerados urbanos.
Campanha
A campanha começou no dia 25 de janeiro e, segundo o ministério, será prorrogada até que sejam utilizados os insumos já repassados pela pasta. Para estimular a vacinação, São Paulo realizará um novo “Dia D”, neste sábado. Na Bahia, a campanha de imunização começará na segunda,.
O ministro Ricardo Barros destacou a importância de que a população busque se proteger. “Fica aqui o nosso apelo para que a gente possa continuar na mobilização para a vacinação e alcançarmos a nossa meta de cobertura com as doses que já estão distribuídas e as seringas que já estão distribuídas para a vacinação”, afirmou. Ele disse esperar que, passado o carnaval, a população retome sua rotina e busque os postos de saúde.
Número de casos
O Ministério da Saúde atualizou os dados sobre a ocorrência da febre amarela. Segundo a pasta, de 1° de julho a 15 de fevereiro, foram 407 casos confirmados. O número não leva em conta novos registros que podem ter sido feitos nesta semana em Minas Gerais, pois o estado ainda não repassou informações mais recentes. Os últimos dados de Minas apontam 44 casos. Em São Paulo, foram 118 até hoje; no Rio, 68; e no Distrito Federal, 1. No mesmo período anterior, foram 532 ocorrências.
Quanto aos óbitos, até agora foram 118, contra 166 no mesmo período de 2016-2017. “Nós temos tido menos casos e menos óbitos do que no ano passado. Isso demonstra que as medidas preventivas foram adequadas”, apontou Ricardo Barros, descartando possibilidade de epidemia neste momento. O ministro também reiterou que não há registro de febre amarela urbana.
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