Márcio França - Rovena Rosa / Agência Brasil
Márcio FrançaRovena Rosa / Agência Brasil
Por Agência Brasil

São Paulo - Após assumir o governo de São Paulo, Márcio França (PSB) negou que a Tropa de Choque da Polícia Militar esteja preparada para atuar na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP). Ele disse que não recebeu nenhuma informação de que o secretário estadual de Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, tenha colocado os agentes à disposição para atuar no ABC paulista.

"A polícia de São Paulo está sempre à disposição do Poder Judiciário para o cumprimento da lei, mas até agora ele não me falou nada sobre isso", disse o governador, recém-empossado.

França ressaltou que a orientação é "aguardar as determinações judiciais e exigir de todo mundo bom senso". "Ninguém quer transformar o Brasil em um caldeirão de violência desnecessária", defendeu.

Sobre a prisão

Mais cedo, na cerimônia de posse do cargo de governador, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), França comentou sobre a prisão de Lula.

"É triste porque a gente não pode achar bonito nem gostoso ver um ex-presidente da República com uma dificuldade desse tamanho. Mas ordens judiciais não são para serem discutidas", disse.

Geraldo Alckmin - José Cruz / Agência Brasil

Já o ex-governador Geraldo Alckmin, que deixou o cargo para concorrer à eleição presidencial deste ano, disse que "as determinações judiciais se respeitam, ainda mais uma decisão da Suprema Corte, que é uma decisão soberana”.

"A instituição garante o direito de defesa. Todos têm o direito de defesa. Certamente vão apresentar as medidas judiciais cabíveis, mas há que se respeitar a decisão judicial. Ninguém está acima da lei. A lei é para todos, por mais importante que sejam as pessoas".

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