Câmara Municipal de Belo HorizonteReprodução
Por Agência Brasil

Belo Horizonte - Seis pessoas foram presas preventivamente, nesta quarta-feira, na operação Sordidum Publicae, deflagrada pelo Ministério Público e a Polícia Civil de Minas Gerais. Elas são suspeitas de participar de um esquema criminoso na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Outras duas estão foragidas, entre elas o vereador Wellington Magalhães (PSDC), ex-presidente da Câmara Municipal, identificado como o líder da organização criminosa.

Segundo o MPMG, o vereador “mantém suspeito poder político e econômico junto a diversos órgãos públicos locais”. A suspeita é que ele tenha direcionado a licitação para contratação de serviços de publicidade para a Câmara, em favor da empresa MC.COM, causando prejuízo de mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos.

De acordo com as investigações, com o produto dos delitos praticados, o vereador e sua ex-mulher adquiriram imóveis de luxo, veículos importados e realizaram viagens internacionais. “Ficou comprovado que todos os bens e serviços, totalizando quase R$ 5 milhões, foram adquiridos durante o mandato de vereador e presidente da Câmara Municipal de BH do investigado, em absoluta desproporção com a única fonte de renda do acusado constituída pelo subsídio de vereador”, informou o Ministério Público.

“A Polícia Civil continua no encalço desse indivíduo, estamos nos movimentando por toda a cidade no intuito de prendê-lo preventivamente ainda hoje”, disse o delegado da Polícia Civil Fernando Lima.

O outro foragido é Rodrigo Dutra, assessor do parlamentar. A ex-mulher do vereador, Kelly Jaqueline Maciel Magalhães, foi presa hoje, além de Marcus Ribeiro, Marcio Fagundes, Christiane Ribeiro, Frederico Ribeiro Guedes e Paulo Victor Damasceno Ribeiro.

A Agência Brasil tentou contato com a assessoria do vereador, que informou que não há "nada a declarar". A reportagem continua tentando contato com a defesa dos demais suspeitos. 

Você pode gostar

Publicidade

Últimas notícias