Guilherme Boulos foi ao Largo do Paissandu, na região central de São Paulo, prestar solidariedade às famílias desabrigadas com o incêndio e desabamento de prédio - Reprodução/Facebook
Guilherme Boulos foi ao Largo do Paissandu, na região central de São Paulo, prestar solidariedade às famílias desabrigadas com o incêndio e desabamento de prédioReprodução/Facebook
Por O Dia

São Paulo - O pré-candidato à presidência da República pelo PSOL e coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, usou suas redes sociais para se pronunciar sobre o incêndio e desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, na região central de São Paulo. "Querer culpar os sem-teto pelas condições precárias do imóvel é de uma perversidade inacreditável. Ninguém ocupa porque quer, mas por falta de alternativa ", publicou no Twitter.

A ocupação do prédio que desabou não era organizada pelo MTST, liderado por Boulos, mas pelo movimento Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM). Boulos manifestou solidariedade às famílias ocupantes que sofreram com o incidente. "Esperamos celeridade nas buscas e na apresentação de alternativa de moradia para as famílias desabrigadas", publicou no Twitter.

Na noite desta terça-feira, o pré-candidato foi ao local da tragédia e classificou como 'quase nula' a assistência às famílias atingidas. "Nós seguimos aqui exigindo que o Poder Público cumpra sua responsabilidade e ofereça alternativas de moradias para essas famílias", disse em vídeo gravado no local. Boulos também cobrou rapidez nas investigações das causas do incêndio.

Embate com Eduardo Bolsonaro

O candidato pelo PSOL afirmou que vai 'enfrentar judicialmente' o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) por divulgação de notícia falsa. O parlamentar, filho de Jair Bolsonaro, publicou em suas redes que o prédio que desabou seria ocupado pelo MTST, de Boulos.

 

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