O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que até o momento não foi convidado para atuar no próximo governo, mas que está contribuindo para que a transição aconteça de forma fluidaMarcelo Camargo/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 02/05/2018 19:06 | Atualizado 02/05/2018 19:15

Segundo Jungmann, o Plano "coloca em linha o Exército brasileiro, os seus recursos, o seu pessoal, a sua expertise, o seu equipamento e as suas instalações com as polícias militares do Brasil".

"Ao lado da fiscalização que o Exército já fazia, vai levar também conhecimento e formação. Esse Plano propicia que você possa levar o Exército como assessor, como orientador, levando toda a sua expertise para as polícias militares para que atuem com mais inteligência", disse Jungmann após a cerimônia.

Para o ministro da Segurança, a medida representa "a elevação do patamar de combate ao crime organizado e o fortalecimento da segurança em todo o país". Além disso, considera que o convênio permitirá que se avalie a situação das policias militares e corpos de bombeiros. "Vamos poder ter um ranking do desempenho das nossas polícias e a partir daí vamos poder discutir porque algumas estão melhores e outras nem tanto e como podemos ajudar "

O ministro Sílvio e Luna admitiu que o valor de R$ 5 milhões é baixo, mas ponderou que "é suficiente" para começar os trabalhos "Uma quantidade grande de ações não implica custos, então é um custo muito baixo para a parte de gestão, de organização de estruturas, levantamento de demandas... Estamos tratando agora do Brasil inteiro, de todos os Estados da federação. O recurso, para início, é suficiente, pois nós temos que dar o primeiro passo", declarou.

Sílvio e Luna disse que, na etapa inicial, será feito um "diagnóstico" com as polícias militares de todos os estados, que serão consultadas sobre suas necessidades. Em alguns casos, serão feitas visitas presenciais nos locais. "De alguma forma, é o que está acontecendo com a intervenção no Rio de Janeiro, está se cuidando da gestão e de organizar o que precisa ser organizado e passando também pela motivação do pessoal."

Desde fevereiro, está em vigor a intervenção federal na segurança pública do Rio, comandada pelo general Braga Netto.

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