Os ministros da Secretaria de Governo, Carlos Marun, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Fazenda, Eduardo Guardia, falam sobre acordo celebrado com representantes do movimento dos caminhoneirosValter Campanato / Agência Brasil
Por Agência Brasil
Publicado 25/05/2018 11:33 | Atualizado 25/05/2018 11:33

Brasília - Mesmo com a sinalização por parte dos caminhoneiros de manutenção dos protestos e bloqueios nas estradas, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta sexta-feira que o governo confia no cumprimento do acordo firmado na noite desta quinta com as lideranças do movimento. "A nossa aposta é que o movimento vá sendo desmobilizado progressivamente. Não sei se terá normalidade total no final de semana. É impossível prever hoje com que tempo vamos ter plena normalidade", disse.

"Temos certeza de que eles irão cumprir o compromisso assumido conosco", destacou.

O ministro participou nesta manhã do Seminário Internacional Governança, Avaliação de Políticas Públicas e Impacto Regulatório, no Palácio do Planalto.

"O comando das lideranças não é instantâneo, não é imediato. O governo confia que tudo aquilo que foi ajustado com os caminhoneiros seja cumprido de parte a parte. Nós cumprimos a nossa parte e eles cumprem a parte deles", acrescentou.

Questionado sobre a possibilidade de a greve ser patronal, o ministro respondeu que não pode fazer essa afirmação. "O certo é que nós temos caminhões parados que são das empresas transportadoras e dos transportadores autônomos. Não tem caminhão rodando, então tem caminhão parado tanto de um quanto de outro".

O ministro também foi perguntado sobre o uso das Forças Armadas como forma de retomar o abastecimento de itens essenciais. Ele reforçou, entretanto, que o governo acredita no cumprimento do acordo. "Primeiro, nós vamos ver o cumprimento do acordo."

Nesta quinta-feira, os ministros Eliseu Padilha, Eduardo Guardia (Fazenda) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) anunciaram acordo fechado com entidades representantes dos caminhoneiros para suspensão dos protestos da categoria por 15 dias, quando as partes voltarão a se reunir.

Nesta sexta, no entanto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização de pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias do país.

 

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